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GOVERNO DA BAHIA - TURISMO. Turismo para todos. O novo destino da Bahia.

  • Writer: Paulo Alvares
    Paulo Alvares
  • Apr 7
  • 17 min read


RACIOCÍNIO BÁSICO


Uma história de superações

Não será exagero supor que, na elaboração do programa de governo do Poder Executivo da Bahia, tenha sido tomado como referência o lema do Estado “Per ardua surgo”, traduzido como “Vencer apesar das dificuldades”. Vencer, sobretudo, estigmas que se foram acumulando ao longo de séculos.

A Bahia foi a região onde se deu a descoberta do Brasil pelos portugueses em 1500, mas também a que ficou condenada a enfrentar dificuldades traumáticas ao longo de sua história: ataque de ingleses e holandeses; a Conjuração Baiana, abafada com repressão considerada superior à da Inconfidência Mineira; a Independência, quase um ano depois de o Brasil já tê-la obtido; revoltas como a dos Malês – a maior revolta escrava do Brasil; incidentes como Canudos; sem falar no coronelismo, que, mais do que submissão, impunha atraso e desesperança ao autêntico povo baiano, como narrou Jorge Amado em seus romances sobre a saga do cacau.

A história é cheia de ironias, como demonstrou Isaac Deutscher. Tome-se por base todo esse conjunto de dificuldades e opressão e veja que nada calou a voz do povo da Bahia, nem freou sua coragem e sua criatividade, expressas nas batalhas reais e nas batalhas do dia-a-dia. A crença nos deuses dos antigos escravos parece ter dotado a Bahia de graças especiais diante de tantas vicissitudes, distinguindo-a por suas características peculiaríssimas e tornando-a o Estado mais rico e com maior potencial turístico de todo o Nordeste brasileiro. E, apesar de todo sofrimento de seu povo, a Bahia ainda é conhecida como “A terra da felicidade”.

Tudo isso gerou lendas, lindas canções e grandes poetas. Mas não impediu o atraso que vinha travando o desenvolvimento baiano, a ponto de o Estado, mesmo sendo a 6ª maior economia entre os estados brasileiros, ostentar um humilhante 6º pior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do País. Nas últimas décadas, a economia variava entre fases de crescimento e queda, sob comandos fechados em gabinetes e sem alteração positiva na vida das pessoas.

 

O tempo da mudança

Esse modelo teve seu fim com a eleição do atual governador, Jaques Wagner, quando o carlismo completaria 20 anos de domínio dos pequenos municípios, atrelados a apoios políticos e a concessões de benesses. Era um modelo de administração marcado pelo compadrismo, alijando o povo, em sua grande maioria, de participar do processo de desenvolvimento do Estado. Com o novo Governo, a intransigência e o sectarismo foram substituídos pelo pragmatismo e uma visão avançada de promoção do desenvolvimento para favorecer basicamente a inserção social e a cidadania.

E, nesse ponto, outra ironia se revela. Com o novo Governo, a Bahia cresce o seu Produto Interno Bruto, conquista novos mercados, aumenta as exportações e o saldo da balança comercial, promove a desconcentração geográfica de investimentos e geração de emprego e renda (o melhor resultado do Norte e Nordeste),

Como está registrado no briefing, o Governo da Bahia está estabelecendo um novo paradigma de democracia, desenvolvimento, participação popular e transparência. Transparência que vem sendo praticada através da divulgação de informações de governo, como a que é feita por portal específico que expõe todos os gastos da administração e transparência através da comunicação de massa com o objetivo de registrar e informar as realizações e prioridades a serem enfrentadas, como uma forma de estimular a imprescindível mobilização de toda a população na sua integração às ações governamentais.

 

O tempo de comunicar as mudanças

A Bahia vive um momento histórico de rompimento com carcomidas realidades, sugerindo, por isso, o desafio do que Marshall Barman denominou de “A aventura da modernidade”, no livro que tem por base a frase de Karl Marx:

 

“Tudo que é sólido desmancha no ar, tudo que é sagrado é profano, e os homens, finalmente, são levados a enfrentar as verdadeiras condições de suas relações com seus companheiros humanos”.

 

A Bahia tem fortes raízes no passado, na tradição de lutas, no sincretismo religioso, nos privilégios que a natureza lhe deu, na sua cultura popular. São valores que não podem ser perdidos, mas que não podem representar obstáculos à mudança que chega com a nova mentalidade administrativa, as novas propostas de investimento e o novo direcionamento político.

Desejar a mudança tem sido inspiração para muitos governantes, mas nem sempre é possível levá-la a cabo. O apelo à mudança pertence também ao rol das ironias da história, pois tantas vezes ela se transforma em desencanto e decepção, seja por obra do destino, como na morte de Tancredo Neves, com seu apelo de “Muda, Brasil”, que nem foi possível se iniciar, seja pela falta de seriedade ou de determinação na execução de planos até bem estruturados que não se realizam. A esperança acaba em desilusão, um passo para o descrédito de governos perante os eleitores.

 

O índice de confiança – no caminho das mudanças

Dessa forma, toda a comunicação deve mostrar os avanços, mas com a preocupação de refletir os anseios e “verdades” da sociedade. Ela jamais pode parecer falsa ou artificial. Assim, fomos procurar entender se a percepção da população reflete este momento de mudanças. Para isso, utilizamos a poderosa ferramenta de pesquisa e planejamento do Ibope, o TGI – Target Group Index.

O Target Group Index é um estudo single-source com uma amostra probabilística de 11 mercados brasileiros que apresenta, numa mesma base de dados, hábitos de mídia de todos os meios de comunicação, consumo de produtos, atitudes dos consumidores em relação aos produtos e um diário de atividades desses consumidores.  Durante a pesquisa, o mesmo entrevistado responde a todas as questões do questionário –, o que permite uma análise completa de qualquer uma das informações contidas na base de dados.

Através dele, é possível cruzar e analisar livremente dados sociodemográficos: sexo, classe, idade, região, estado civil, ocupação, educação, renda familiar e pessoal. Também fazem parte das informações: característica dos moradores do domicílio e comprador principal, bens, serviços, estrutura domiciliar e dados antropométricos e étnicos. Além disso, contamos com perguntas que refletem opiniões e atitudes dos respondentes – são 200 frases atitudinais abordando diversos assuntos, tudo com muita atualidade, pois estamos utilizando as mais recentes ondas da pesquisa.

Para o nosso planejamento, realizamos estudos comparativos entre 6 regiões metropolitanas brasileiras – Salvador, Recife, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Belo Horizonte –, visando avaliar dados demográficos, econômicos e sociais, além de traços comportamentais, para  tentar validar as informações apresentadas no briefing. Toda comunicação deve refletir as atitudes e opiniões do nosso público, com o risco de não ser efetiva.

E os dados são impressionantes. A mudança já faz parte da realidade baiana – senão, vejamos. Quando cruzamos e analisamos dados relativos ao otimismo econômico (atual e futuro), das 6 capitais, Salvador é a que apresenta o maior índice de confiança. Quando perguntamos se a situação atual está melhor do que há um ano, 54,4% dos soteropolitanos respondem positivamente. Quando perguntamos, então, se daqui a um ano a situação será melhor ou pior, para 90% dos soteropolitanos as coisas vão melhorar ainda mais. Entre as capitais pesquisadas, foram os indicadores mais altos.

Esse otimismo se reflete também em números. 32,8% das classes CDE de Salvador está matriculada em alguma instituição de ensino – também o mais alto entre as capitais pesquisadas –, refletindo maiores perspectivas para o futuro. Também é a capital que apresenta o maior índice de pessoas que se sentem seguras financeiramente, atingindo quase 30% dos entrevistados.

 

Comunicando a mudança: a força da motivação contra a crise

A comunicação social, no seu sentido mais amplo, é o instrumento fundamental para estimular a continuidade permanente da mudança capaz de levar à realização dos objetivos estabelecidos pelo Governo: democracia e inserção social.

Assim, o papel da comunicação é fundamental, mas dentro de princípios que atendam às funções da comunicação de interesse público. E nesse momento, quando a crise financeira do mundo capitalista ameaça jogar o mundo no retrocesso e na recessão econômica, mais do que nunca precisamos de todas as ferramentas – ou todas as armas, como queiram – para combater esse inimigo nefasto.

Mas comunicar apenas a mudança – os avanços que o Estado e suas políticas públicas alcançaram – se nos limitamos a isso, perdemos toda a credibilidade, desvelada pelo mero autoelogio. Encarada como política pública, a comunicação social também deve exercer a função de motivar, orientar e guiar o Estado no rumo do desenvolvimento. E, para isso, precisa assumir a postura humilde de reconhecer que muito ainda precisa ser feito. E mostrar o esforço da administração pública em continuar nesse caminho humano  e solidário, com toda a credibilidade e apoio da população.

Dessa forma, todo conceito, estratégia e meios para alcançá-la devem partir dessa postura, dessa atitude. Desde a linguagem utilizada até a definição de públicos e targets devem atentar para esse objetivo. E é isso o que vamos demonstrar nesta proposta.

 




ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO PUBLICITÁRIA

 

Diretrizes estratégicas

À luz do cenário apresentado e do nosso entendimento sobre os problemas de comunicação, vamos às questões primordiais. Acreditamos que todo planejamento deve partir de três simples perguntas:

1-     O que comunicamos?

2-     Com quem nos comunicamos?

3-     Como atingimos o público?

À medida que vamos obtendo essas respostas, nossa estratégia vai se desenhando, para no final chegarmos a um plano de comunicação coerente, coeso e eficaz, como deve ser a imagem do próprio Governo da Bahia.

 

1- O que comunicamos: a busca de um conceito e uma linha mestra

Na nossa visão, precisamos de um conceito ao mesmo tempo forte, uno e maleável, que permeie como um guarda-chuva toda a comunicação do Governo com seus diversos públicos, tornando perceptível a atuação do Estado como o principal combustível do desenvolvimento da Bahia.

A partir dos ideais de democracia, igualdade, transparência e inclusão social, eixos sustentadores da políticas públicas do Governo da Bahia, a comunicação social do Estado pode e deve espelhar tais valores em toda sua linha de atuação. Assim, desde a estética até a abordagem dos textos devem refletir os valores pregados pela atual gestão.

“Bahia. Terra de todos nós” é acertadamente o slogan do Governo da Bahia. Simboliza todo o esforço de mudança representado pela eleição do Governador Jaques Wagner, rompendo com quase 20 anos do modelo arcaico do carlismo. Dois anos se passaram da eleição e o que era um sonho começa a se consubstanciar em realidade. Os números são expressivos. E a percepção da população, como demonstrado anteriormente, reflete esse cenário de mudança e esperança.

Em dois anos de mandato, o Governo da Bahia tem muito o que falar, principalmente em se tratando de desenvolvimento:

1) cumprimento das metas na área social – saúde, educação, oferta de água, saneamento e educação, através dos programas “Água para Todos”, “Dias Melhores”; o “TOPA – Todos pela Alfabetização”, “Luz para Todos”, “Internação Domiciliar”

2) recuperação e modernização da infraestrutura e

3) implantação de 83 novas empresas, criação de mais de 12 mil novos empregos formais e mais 100 mil postos de trabalho em dois anos. Acrescente-se que se trata de desenvolvimento voltado para a promoção da melhoria de vida dos baianos e redução das desigualdades sociais.

Então, sentimos que neste momento, mais do que um slogan, o Governo precisa de um posicionamento que, taticamente, consiga comunicar essas mudanças, a atitude e o esforço para fazer muito mais pelo povo baiano. Em nada adianta a mera alusão à expressividade ou abrangência das ações do Governo, a simples autopromoção. Números viram estatísticas. Assim, chegamos ao axioma:

 

Desenvolvimento para todos. O novo ritmo da Bahia.

 

E da mesma forma que este conceito comporta-se bem para o tema desenvolvimento, deve funcionar também para outros temas de campanha, como o turismo, educação, saúde, emprego e renda – e assim por diante. Senão, vejamos alguns desses desdobramentos:

 

Emprego e renda para todos. O novo horizonte da Bahia.

Esporte para todos. A nova jogada da Bahia.

Mais saúde para todos. A nova receita da Bahia.

 

Nessa linha de raciocínio, incluímos o apelo que irá marcar uma nova e marcante fase da área de turismo da Bahia:

 

Turismo para todos. O novo destino da Bahia.



 A busca pela melhor forma sempre deve trazer uma equação em que possamos equilibrar os principais atributos que desejamos “vender”. Assim, estamos sendo abrangentes e inclusivos, quando falamos que são ações e programas para todos, para toda a sociedade. Também incluímos o elemento da mudança, o novo, quando falamos de um novo ritmo ou destino para programas do Governo. E ainda conseguimos agregar elementos oriundos do próprio universo de cada tema para finalmente comunicarmos intimidade, proximidade com a população, principalmente com aqueles menos favorecidos.

Se sob o ângulo institucional, destacamos o desenvolvimento voltado para todos os baianos e o nomeamos como “o novo ritmo da Bahia”, procuramos manter coerência no conceito estabelecido para a área de turismo, seguindo a linha de que a grande preocupação do Governo é transformar o turismo no destino que não apenas brasileiros e estrangeiros devem procurar, mas também como a oportunidade para que todos os baianos possam se beneficiar com essa atividade, a exemplo do que ocorre com as populações de grandes centros turísticos do mundo.

Um grande esforço já foi feito na divulgação da Bahia como ponto turístico. Só que esse esforço ficou muito centrado na cidade de Salvador, quando o Estado possui inúmeras outras áreas a serem exploradas para o desenvolvimento do turismo, como vem sendo feito pelo atual Governo através de grandes investimentos no Litoral Norte, Costa do Descobrimento, Costa do Cacau, no Complexo da Ilha de Cajaíba, nos Centros de Convenções em Salvador, Ilhéus e Porto Seguro, sem esquecer as belezas da Chapada Diamantina e outras atrações.

Outro aspecto previsto na comunicação é a preocupação do Governo com a qualificação de profissionais para atender às necessidades do turismo na Bahia. É importante destacar para o povo baiano os investimentos realizados nesse sentido – entre 2005 e 2006, o montante saltou para R$ 12 milhões até 2009, quando 20 mil pessoas estarão qualificadas.

Mais que isso: é importante deixar o turista à vontade, como se ele estivesse em sua própria casa. Ele precisa saber que recebê-lo bem é uma forma de respeitá-lo, que a Bahia prima pela atenção aos que a visitam, oferecendo atrações únicas, algumas tradicionais e muitas outras novas e surpreendentes. Que, para isso, montou um serviço de informações e atendimento da mais alta qualidade. Tudo integrado a um estilo novo de trabalhar, marca da administração Jaques Wagner, consolidando o que é mais precioso para o seu governo: a busca preferencial ao atendimento das classes menos favorecidas, integrando-as a um projeto maior de progresso com democracia e inclusão social.

 

2- Com quem falamos: otimizando recursos e resultados

Definido o conceito, faz-se agora necessária uma reflexão cuidadosa sobre nosso público-alvo. No briefing, é proposta uma campanha voltada ao “público em geral”. Mas também fica claro, ao analisar os dados do TGI Ibope, que a capital baiana conta com uma enorme massa de indivíduos nas classes CDE – estamos falando de cerca de 76% da população –, o que no interior do Estado é ainda maior.

Essa enorme massa populacional foi quem deu a resposta nas urnas ao atraso do modelo carlista, elegendo um governo petista, pela primeira vez na história da Bahia. É ela quem espera mais sofridamente pelas mudanças há tanto sonhadas.

Em consequência, o nosso programa de comunicação relativo ao turismo na Bahia tem direcionamentos distintos para diversos segmentos:  para o público interno, mostrando o esforço do Governo de integrar parte significativa da população ao esforço de bem receber os turistas e, com isso, abrir novas perspectivas de emprego e renda através do turismo; para o público de outros estados, buscando convencê-lo de que a Bahia é a melhor opção, ainda mais com as novas atrações oferecidas.

É importante assinalar que esse direcionamento – que também estabelece as linhas de abordagem criativa e estética das peças publicitárias, como se poderá ver a seguir – tem muito mais do que o simples sentido publicitário de exaltação do sucesso das realizações do Governo.

Num quadro de reversão de expectativas e das condições de vida proporcionado pelo novo governo baiano, a comunicação, na verdade, funciona como instrumento de motivação, decisivo para esses segmentos da população até então colocados à margem das grandes diretrizes das administrações anteriores.

Mais do que isso, a comunicação relativa ao turismo na Bahia deve conter em suas mensagens um caráter de mobilização para que a comunidade se articule no sentido de aproveitar as oportunidades que passam a ser oferecidas.

Esse é o que poderia ser classificado como objetivo principal, porque não se pode esquecer de outro, também muito importante, que é o de atingir o chamado público relevante, formador de opinião, não só no Estado mas também em termos de Brasil.

A importância está não só no relato das realizações em si, mas, principalmente, na quebra de resistências que esse público ainda possa ter quanto à grandeza e ao significado de todo o programa de governo, especialmente em se tratando da revitalização do turismo na Bahia, para que o Estado alcance índices significativos de inserção social e de cidadania que o retirem do melancólico 6º lugar no IDH entre os estados brasileiros.

Como já foi dito anteriormente, falar em mudança, muitos já o fizeram; conseguir que a mudança realmente aconteça é a difícil tarefa. A mínima dúvida sobre determinado programa ou a falta de resposta a questionamentos da sociedade acabam gerando sequelas perigosas na aceitação da proposta.

A campanha deverá buscar o necessário impacto na opinião pública nacional de modo que a Bahia possa ser classificada não só como o destino correto a ser escolhido pelos turistas, mas também como modelo de administração voltada para a democracia e a inserção social, com transparência e números expressivos.

Mais do que isso, é importante mostrar para o País que a Bahia vive um novo ritmo de desenvolvimento, um ritmo ao estilo das músicas baianas. E que na área do turismo tudo está sendo feito para que o Estado apresente o maior e melhor conjunto de atrações turísticas do País, em decorrência dos grandes investimentos e das realizações do Governo nesse importante setor da economia. Aliás, há muito que o Brasil esperava notícias boas como essas do Governo da Bahia.

 

3- Como atingir o público: uma estratégia e seu plano de ações

O grande desafio da comunicação e da propaganda governamental é obter credibilidade perante o público. A criatividade na elaboração das peças publicitárias é fundamental para que estas ganhem a atenção das pessoas nos meios de comunicação. Entretanto, a boa criatividade tem de estar focada na informação e na credibilidade do que está sendo informado.

A estratégia de comunicação apresentada em nossa proposta fundamenta-se em dados expressivos de realizações e providências do governo baiano no que se refere ao turismo, isso feito a partir dos seus resultados consequentes no dia-a-dia das pessoas.

Não bastam apenas números e fatos. Como avaliar convenientemente os benefícios obtidos através de programas de turismo, se não é palpável para cada pessoa medir a importância desses benefícios?

O ideal de uma comunicação governamental é fazer com que cada mensagem remeta ao interesse imediato do cidadão. Mais do que isso: a publicidade precisa, necessariamente, transportar a mensagem para o dia-a-dia do cidadão, de modo que ele se sinta inserido no contexto da comunicação.

Daí a estratégia utilizada na presente proposta de focar os resultados dos diversos programas relativos ao turismo implementados pelo governo baiano dentro da realidade diária das pessoas por eles beneficiadas, como:

• o anúncio para revista, que mostra a diversidade de opções oferecidas ao turista que escolheu a Bahia como o seu destino, informando que na Bahia ele se sente em casa, porque conforme números apurados, o estado é a segunda casa de todos os brasileiros, relacionando as mais variadas atrações novas, ao lado das já tradicionais e mundialmente conhecidas;

• a instigante linha de spots para rádio, que mostra o atendimento de qualidade que o turista recebe quando aciona o Disque Bahia Turismo, na língua que ele fala, inglês, espanhol, etc.

        • o filme de 60”, com um autêntico artista baiano – nossa sugestão seria o cantor e ex-ministro da Cultura Gilberto Gil – declarando porque o turista pode se sentir em casa quando faz a sua opção pela Bahia, relacionando todas as atrações, tradicionais e novas, para ele aproveitar;

        • a trilha composta bem de acordo com os ritmos das canções baianas;

       • as sugestões para estandes em aeroportos do País e as placas de estradas nos limites dos oito estados que fazem fronteira com a Bahia, com imagens das fantásticas atrações que são oferecidas aos visitantes e informações sobre a nova política no turismo baiano.

E, assim por diante, a criação das peças, sempre sob a égide do conceito “Turismo para todos. O novo destino da Bahia”, as informações vão sendo processadas nas peças da campanha, gerando a tão almejada credibilidade perante a população, numa linguagem de fácil entendimento, que identifica os benefícios de cada ação do governo, retiradas do dia-a-dia das pessoas, do ambiente em que vivem, através de ações reais, perfeitamente factíveis, sem mágicas ou exageros que possam gerar interpretações outras que não sejam a do esforço que vem sendo desenvolvido pelo governo de realmente melhorar a condição de vida da expressiva maioria da população, ou seja, as pessoas das classes CDE. Mais ainda, estimulando as pessoas de outros estados brasileiros a se encantarem com as ofertas de turismo que só a Bahia pode proporcionar.

Esse recurso de retratar as mudanças através de situações absolutamente reais faz parte de todo o conjunto de peças da campanha, como pode ser comprovado na leitura de textos e roteiros, bem como na apresentação de layouts e storyboards anexos.

Com essa estratégia, será possível transmitir tudo que vem sendo pelo realizado pelo atual Governo em prol do desenvolvimento do Estado e do crescimento social e econômico de cada um da população baiana, justificando o slogan do Governo “Bahia – Terra de todos nós”. 

Para finalizar o desenho da estratégia, nossa proposta é que a campanha de turismo proposta para o Governo da Bahia se divida em duas grandes áreas de atuação que contemplem a marca e o relacionamento com seus diversos públicos. Definimos essas duas áreas de atuação em:



A- ações de comunicação com o Estado  a experiência de marca do Governo da Bahia e o grande público. Serão lançadas ações em TV e rádio, com alto poder de ressonância para os temas e conteúdos relacionados ao turismo. Será priorizada uma programação que atinja grande audiência, mas com maior afinidade com os targets prioritários, definidos anteriormente.

I)Campanha de TV:  o filme institucional do turismo na Bahia, apesar de  ter como finalidade atrair o público de outros estados, tem como objetivo também gerar orgulho a todos os baianos sobre as belezas e encantos da sua terra.

II) Campanha de rádio: o rádio será o instrumento importantíssimo de motivação do público interno, através de peças publicitárias que exploram, criativamente, o serviço Disque Bahia Turismo, mostrando como o Estado está preparado para receber os turistas de outros estados brasileiros. Com veiculação na capital e no interior, as mensagens de rádio serão propícias para motivar os mais diversos segmentos da população a se integrarem à estratégia de valorização do turismo no Estado.

III) Campanha de mídia impressa para revistas locais: 2 anúncios de página dupla para veiculação em suplemento da revista de circulação nacional, complementado pela publicação no jornal. Mostrarão a importância da nova política do turismo no Estado e da participação de todos no projeto, tendo em vista o retorno do investimento e, principalmente, a geração e emprego e renda para empresários e profissionais que se qualificarem na tarefa de receber bem os turistas nas mais diversas atrações oferecidas pela Bahia.

IV) Peças de mídia externa: para reforçar a mensagem, sugerimos painéis nos principais aeroportos do país.

 

B- ações de comunicação com o Brasil – a campanha inclui um conjunto de peças que funcionarão como motivação tanto do público interno como do externo, sempre com a temática de que a Bahia faz tudo para que o turista se sinta como se estivesse em sua própria casa.

 

I) Ações para canais de TV por assinatura nacionais: a ideia é veicular o comercial de 60”, com Gilberto Gil convidando as pessoas de outros estados a se sentirem em casa na Bahia. Tem previsão de veiculação em canais nacionais de TV por assinatura, atingindo um público altamente qualificado.

 

II) Ações em aeroportos, estradas e metrôs: a campanha prevê um conjunto de painéis e totens nos principais aeroportos brasileiros, sempre dentro do tema “A gente faz tudo para você se sentir em casa”, com ilustrações explorando situações típicas da Bahia, no caso dos totens, e utilizando lado a lado imagens da Bahia e do Estado em que a peça está sendo veiculada, como forma de as pessoas se sentirem em casa. Por exemplo: no Aeroporto de Porto Alegre, o painel teria um chimarrão ao lado de um coco e a frase: “A gente faz tudo para você se sentir em casa. Na mesma linha criativa, foram criadas placas de estrada para colocação nas fronteiras com os 8 estados limítrofes com a Bahia. Essas placas, numa ousadia criativa, colocam imagens típicas da Bahia, mas o apelo é para que a pessoa que passa pela rodovia seja bem-vinda ao seu estado de origem, como, por exemplo, Minas Gerais: “Bem-vindo a Minas. A gente faz tudo para você se sentir em casa. Governo da Bahia”.

 

III) Ação em revistas nacionais: o planejamento de mídia prevê, também, veiculação de anúncio de página dupla em revistas nacionais com duas funções: chamar o turista para ir à Bahia e informar ao público formador de opinião do País sobre os investimentos que estão sendo feitos nessa área pelo Governo do Estado, com repercussão na qualificação das pessoas e na criação de emprego e renda, principalmente entre as classes mais baixas, dentro da nova política de gerar inserção social e democracia.  

 

IV) Ações de relacionamento com agentes de viagem: importantíssimas também são ações que gerem relacionamento com os agentes de viagem. São cartazes motivacionais para fixação nas agências, também com a temática “A gente faz tudo para você se sentir em casa” – um guarda-chuva em contraposição a uma cena de praia baiana, um sapato típico para ser usado no trabalho em escritório em contraste com a marca de um pé na areia da praia, etc. Outra ação é a remessa aos agentes de viagem de um certificado de cidadão baiano em nome do Governo da Bahia e da Bahia Turismo, com a imagem de uma fita do Senhor do Bonfim e a frase; “a gente faz tudo para você se sentir em casa”.


V- Ação de mídia interativa: a internet revela-se hoje como a principal ferramenta de informação e compra de viagens e pacotes turísticos. Dessa forma, a campanha apresentada prevê a inclusão de peças de mídia interativa – banners, pop-ups e outros formatos determinados pelos meios – em sites de viagens e portais de grande audiência nacional.
















 
 

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